sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Slipknot: "Ogro" desvenda enigma da capa de “All Hope Is Gone”


O álbum “All Hope is Gone” foi lançado em 2008 pela banda Slipknot, e teve um sucesso comercial avassalador, ganhando certificado de platina nos EUA e Canadá. Em 2009, ficou na 16ª posição nos "50 melhores álbuns do século 21" eleitos pela revista Kerrang!

Muitos fanáticos religiosos tentaram achar supostas mensagens subliminares na arte da capa, mas até agora, a única coisa que vimos foi um festival de burrices por partes de "pastores" e afins, na busca incessante do número da besta.

Deixando claro que a proposta da matéria é tratar de tudo isso com bastante humor, o blog "Ogro do Metal" resolveu "brincar" com os números contidos na capa para se chegar ao número 666 de forma bastante coerente.

Ao analisar a imagem, vemos claramente um nonagrama formado em progressão aritmética de razão 90, com os números 45, 135, 225 e 315 nas extremidades, enquanto na parte interna existe um solitário número 5 juntamente com os 9 integrantes da banda no centro da figura.

45 + 135 + 225 + 315 = 720

Pegando a figura geométrica do triângulo, cuja extremidade superior é representada pelo solitário número 5, e multiplicando pelos 9 integrantes da banda em seu interior, chegamos ao número 45.

O último número para o cálculo é 9, que são as pontas do nonagrama, sabendo-se que cada integrante é representado por uma das pontas: (Sid (0), Joey (1), Paul (2), Chris (3), Jim (4), Craig (5), Clown (6), Mick (7), e Corey (8).





Para se chegar ao número requerido, basta pegar o 720, que foi obtido através da soma dos números das extremidades que formam um X imaginário na arte da capa, e diminuir de 45 e 9, que seriam a antítese do epicentro do nonagrama em questão. Sendo assim, temos:

720 - 45 - 9 = 666

Se alguém tiver alguma outra ideia de como pode ser obtido o número da besta através dessa capa, comente abaixo, ou faça uma sugestão de alguma outra capa que você queira ver devidamente analisada e dissecada pelo “Ogro”. 


quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Dream Theater: o vacilo de Hugh Syme na capa de “A Dramatic Turn of Events”


A capa do álbum “A Dramatic Turn of Events”, lançado pelo Dream Theater em 2010, mostra um homem em um monociclo no céu se equilibrando em uma corda bamba prestes a arrebentar. A arte foi assinada pelo designer gráfico canadense Hugh Syme, responsável por belas capas, como por exemplo, Roll The Bones (Rush), Youthanasia (Megadeth), Get A Grip (Aerosmith) e Retro Active (Def Leppard).

Até aí nada demais, se não fosse por um único detalhe: essa imagem era oriunda de um clipart de US$ 15, que já havia sido usada na capa do álbum “The 1st Chapter”, lançado em 2005 pela banda Circus Maximus. A imagem do homem no monociclo foi ligeiramente alterada, mas as semelhanças ficaram perceptíveis.


Vale lembrar que “A Dramatic Turn of Events” foi o primeiro álbum a contar com o baterista Mike Mangini no lugar deixado por Mike Portnoy, e o single "On the Backs of Angels", foi indicado ao “Grammy Awards” na categoria "Melhor Performance de Hard Rock/Metal", mas perdeu a batalha para a canção "White Limo", da banda Foo Fighters.

Duran Duran: blog elege o top 5 de covers feitos por bandas de Rock/Metal


Tendo o seu nome vindo do personagem Dr. Durand Durand (do filme Barbarella - 1968), essa banda originária de Birmingham, Inglaterra, foi uma das mais importantes da década de 80, colocando vários singles nas primeiras posições do UK Singles Chart e Billboard Hot 100.

O blog "Ogro do Metal" elegeu 5 dos melhores covers feitos por bandas de Rock/Metal, mas se o seu preferido não estiver na lista, deixe uma sugestão nos comentários. Confira.

5º- "Come Undone" - Adrenaline Mob feat. Lzzy Hale



4º- "Wild Boys" - Atrocity



3º- "Hungry Like The Wolf" - Gothic Knights



2º- "Save A Prayer" - Kiara Rocks



1º- "A View To A Kill" - Northern Kings


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Temperatura Máxima: as atrizes pornôs que incendiaram o cenário Rock


Aposto que muita gente só vai ler a matéria para poder pegar os nomes das beldades e jogar no google atrás dos vídeos, mas o importante é mostrar o quanto elas deixaram o cenário Rock em brasa com as suas aparições. Confira.

Em 1998, Ginger Lynn participou do videoclipe da canção “Turn The Page”, cover do Bob Seger que a banda Metallica lançou no álbum “Garage Inc.”



Em 1999, Janine Lindemulder apareceu na capa do álbum “Enema of the State “, da banda Blink-182, e participou do videoclipe da canção "What's my age again?", onde os integrantes da banda corriam nus pela rua e a encontravam vestida de enfermeira.




Em 2000, Chasey Lain participou do videoclipe da canção "The Ballad of Chasey Lain", da banda de rock alternativo The Bloodhound Gang.


Em 2004, Jesse Jane participou do videoclipe da canção "Step Up", da banda Drowning Pool.


Em 2008, Sasha Grey participou do videoclipe da canção “Superchrist”, da banda The Smashing Pumpkins.



Em 2009, a brasileira Fabiane Thompson participou do videoclipe da canção “The Bull”, da banda Massacration. O ator pornô Kid Bengala era o “Ricardão” da história.


Em 2011, foi a vez de três bandas trazerem atrizes pornô para seus trabalhos. Jesse Jane provocava os integrantes da banda HourCast no videoclipe da música “Attraction”. As atrizes Kaylani Lei e Kelly Shibari participaram do videoclipe “Mein Land”, da banda Rammstein, e Kayden Kross fez os cuecas de plantão suspirarem em “Look At Me Now”, da banda Anand Clique.







Em 2013, a brasileira Juelz Ventura, Ash Hollywood, Bailey Blue, Andy San Dimas e Cadence St. John, participaram do videoclipe da canção “Killing You”, da banda Asking Alexandria.


segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Palmeiras: o time mais Rock N' Roll do Brasil


Tudo começou em 1890, quando a Companhia Antarctica Paulista criou um espaço de lazer de 300 mil metros quadrados para seus funcionários, que além de se tornar um dos principais campos para a prática do futebol, virou referência para uma série de eventos ao ar livre, como exibições de boxe e até corrida de automóveis.

Para quem não sabe, foi no Parque Antártica que ocorreu a primeira partida oficial de "football" realizado no Brasil: Germânia x Mackenzie, jogo do Campeonato Paulista de 1902.

Esse estádio, que também é popularmente conhecido como Palestra Itália, passou a receber shows de Rock na década de 80. Em outubro de 1988, Bruce Springsteen agitou a galera por lá. Em agosto de 1990, duas históricas apresentações e a gravação do álbum "As Quatro Estações ao Vivo", da banda Legião Urbana. No mês seguinte, foi a vez do "Camaleão do Rock" David Bowie pisar em terras alviverdes. Em 1992, os "Eddie-maníacos" foram à loucura com o show da banda Iron Maiden. Em 1993, a banda Metallica trouxe a famosa turnê do "Black Album" em dois shows pra lá de empolgantes. Em novembro de 1997, aconteceu o Skol Rock Festival, que reuniu grandes nomes como Bruce Dickinson, Scorpions, Dio e Jason Bonham. No mês seguinte, foi a vez do Whitesnake, Megadeth, Queensrÿche e Charlie Brown Jr. Em 2006, no São Paulo Mix Festival, a banda do vocalista Chorão voltaria a se apresentar,  juntamente com CPM 22, Yellowcard e Fall Out Boy. Em 2007 foi a vez do Evanescence. Em março de 2008, a banda Iron Maiden novamente deu o ar da sua graça, e no mês seguinte, foi a vez de Rod Stewart, Ozzy Osbourne, Korn e Black Label Society. Em março de 2010, a banda Guns N' Roses trouxe a "Chinese Democracy World Tour", e agitou os 38 mil presentes no estádio. No mês seguinte, foi a vez da banda Aerosmith.

Poucas arenas esportivas espalhadas pelo Mundo, conseguiram a proeza de reunir grandes nomes do Rock, e até mesmo depois da reconstrução do novo estádio, agora conhecido como Allianz Parque, o ritmo continuou a predominar com o show inaugural de Paul McCartney.

Vale lembrar que o clube adotou o Rock como ritmo oficial do centenário, comemorado em agosto de 2014, e alguns jogadores gravaram o videoclipe da canção "Dias de Glória". O chileno Valdívia era o mais animado de todos.

Nota: Muitos shows acabaram indo parar no estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi) por causa da sua capacidade elevada, como por exemplo Queen (1981), Kiss (1983) e AC/DC (2009), além de 4 edições do Hollywood Rock. Mas nomes como Menudo, RBD, Justin Bieber e One Direction, deixam claro que quando o assunto é Rock, não tem pra ninguém: é Verdão na cabeça!




sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Nirvana: a história por trás da música "Smells Like Teen Spirit"


A canção nasceu de uma grande confusão feita por Kurt Cobain, ao achar que a frase "Kurt Smells Like Teen Spirit", escrita em spray na sua parede pela amiga Kathleen Hanna, tinha algum significado revolucionário ligado ao anarquismo ou coisa do tipo, e na verdade, era apenas uma referência ao desodorante “Teen Spirit” usado por sua namorada daquela época, Tobi Vail.

O inesperado sucesso de "Smells Like Teen Spirit" levou o álbum “Nevermind” para o topo das tabelas de vendas no início de 1992 e alcançou o 6º lugar na Billboard Hot 100. O videoclipe da canção, que apresentava um concerto em uma escola que acabava em tumulto, foi inspirado no filme “Over The Edge”, lançado em 1979, e que contava na trilha sonora com bandas como Cheap Trick, The Cars e The Ramones.

Em uma entrevista concedida para a Revista Kerrang!, no ano de 2002, Dave Grohl fez alguns comentários interessantes a respeito da referida canção:

“Escrevemos essa música em janeiro ou fevereiro de 1991. Estávamos ensaiando em um celeiro no fundo de uma casa em Tacoma, Washington. Naquela época, estávamos experimentando a dinâmica de verso calmo e refrão alto, e muito disso veio do Pixies e do Sonic Youth. Pra ser sincero, não pensei muita coisa a respeito dessa canção. Era só mais uma das que estávamos fazendo, e tínhamos várias desse estilo, que gravamos e acabamos perdendo as fitas cassetes. Mas “Teen Spirit” sempre voltava a ser trabalhada, porque a linha de guitarra era tão simples e tão memorável. E então fizemos um show em Seattle, num lugar chamado Ok Hotel, para conseguirmos dinheiro pra gasolina e irmos até Los Angeles gravar o álbum. Foi um show a tarde, tocamos a música pela primeira vez e o público foi a loucura. Não sei se é o ritmo da música, ou a melodia, mas as pessoas se ligaram nela muito rápido.”

"Em “Nevermind”, achei que "Lithium" ou "In Bloom" seriam o grande sucesso. Achei que “Smells Like Teen Spirit” fosse só mais uma música do álbum. Nós a gravamos muito rápido. Eu acho que foi uma das preferidas do Butch Vig, e acabou ficando claro que seria uma música especial no álbum. Você tem que entender, que naquela época, não pensamos que algo aconteceria com o disco – era como lançar um álbum do Jesus Lizard, ou algo do tipo. Não existia nenhum tipo de ambição de dominar o mundo, isso simplesmente não poderia acontecer. Eu achei que a música nos faria aparecer no “120 Minutes” da MTV, ou nos daria a chance de sair em turnê com o Sonic Youth, ou sermos os headliners do Brixton Academy, ou algo do tipo. Mas ninguém imaginou que seria um single de muito sucesso, era inimaginável. Naquela época, o clipe foi a chave para a música virar um hit. As pessoas ouviam a música na rádio e pensavam “Essa é legal”. Mas então os adolescentes viam o clipe na MTV e pensavam: “Essa é legal, e eles são meio feios e estão quebrando uma escola”, acho que isso teve muito a ver com o sucesso.”

“Não acho que essa canção seja a melhor de todos os tempos, com certeza não. Não acho nem que seja a melhor do Nirvana. Fico lisonjeado por alguém pensar isso, e me sinto honrado por ter participado desse pequeno marco na história, mas me poupe, cara. Escute “Revolution” dos Beatles, ou “God Only Knows” do Beach Boys, essas sim. “Smells Like a Teen Spirit” foi um ótimo momento na história, mas tem coisa melhor.”

Vale lembrar que a canção foi indicada para dois "Grammy Awards" nas categorias "Best Hard Rock Performance" e "Best Rock Song", tendo perdido as duas batalhas para "Give it Away" do Red Hot Chili Peppers e "Layla" do Eric Clapton, respectivamente.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Rock x Igreja: veja o Top 10 de artes que mostram essa impávida luta


Não é de hoje que a Igreja dissemina o seu ódio contra o estilo musical Rock, usando de todos os artifícios para tentar fazer a cabeça dos fiéis. Porém, certas vezes, o contrário acontece, seja através de uma letra instigante ou de uma imagem debochada, o Rock também mostra as suas garras contra a infame Instituição. Confira abaixo algumas artes que comprovam isso.

Em 2007, a banda Vital Remains lançou o álbum "Icons of Evil", e trouxe na arte da capa, alguém dando uma marretada no corpo de Cristo na cruz.


Em 2006, a banda Slayer lançou o álbum "Christ Illusion", e trouxe na arte da capa, uma imagem de Jesus Cristo com um tapa-olho, com as mãos cortadas, e sangrando em uma sinistra paisagem de sangue e cabeças decapitadas. Pouco depois, foi lançada uma capa para a edição especial, que mostrava uma mão sangrando, fazendo alusão ao estigma de Jesus.



Em 2001, a banda Slayer lançou o álbum "God Hates Us All", e trouxe na arte da capa uma bíblia cravejada de pregos (o guitarrista Kerry King queria os pregos em forma de um pentagrama, mas a gravadora não aceitou).


Em 2000, Marilyn Manson lançou o álbum "Holy Wood (In the Shadow of the Valley of Death)", e trouxe na arte da capa, ele próprio se passando por Jesus na cruz.


Em 1999, a banda Stormtroopers of Death lançou o álbum "Bigger Than the Devil", e trouxe na arte da capa uma sátira ao álbum "The Number of the Beast", lançado pela banda Iron Maiden em 1982. Ao invés de "Eddie", aparecia o mascote "Sgt. D", e o "diabo" fazendo "Cristo" de fantoche.


Em 1995, a banda sueca Marduk lançou uma demo tape chamada "Fuck Me Jesus", onde trouxe na arte da capa, uma mulher se masturbando com um crucifixo.


Em 1989, a banda Sarcófago lançou o álbum "Rotting", e trouxe na arte da capa, a morte beijando Cristo.


Em 1986, a banda Sepultura lançou o álbum "Morbid Visions", e trouxe na arte da capa, o diabo reinando sobre Cristo e os outros dois zelotes crucificados: Dimas e Gestas.


Em 1985, a banda Celtic Frost lançou o álbum "To Mega Therion", e trouxe na arte da capa, uma pintura do artista plástico Hans Rudolf Giger, intitulada Satan I.


Em 1983, Ronnie James Dio lançou o álbum "Holy Diver", e trouxe na arte da capa, o mascote Murray lançando um padre acorrentado em um mar revolto.



Nota: Vale lembrar que em novembro de 2013, a banda Iron Maiden lançou a versão 2014 do seu famoso calendário, e no mês de dezembro, homenageou a cidade do Rio de Janeiro, mostrando o mascote Eddie segurando na mão direita, a estátua do Cristo Redentor. Achei interessante mostrar esse fato como curiosidade.



La Bamba: foi a música precursora do estilo Funk Ostentação?


Por William Amaral

Nos dias atuais, os ritmos brasileiros ganharam vertentes, como sertanejo universitário e o funk ostentação. No caso deste último, foi criado em São Paulo como uma alternativa à lírica abordada pelo ritmo carioca, que citava essencialmente conteúdos relacionados com a criminalidade e com uma vida de sofrimento. Totalmente inspirado nos rappers americanos, grande parte dos representantes procura cantar sobre carros, motocicletas, bebidas e outros objetos de valor, além de fazerem frequentemente citações à mulheres e ao modo de como alcançaram um maior poderio de bens materiais, exaltando a ambição de sair da favela e conquistar os objetivos.

Um fato bastante curioso sobre tudo isso, é que a música que pode, indiretamente, ter gerado o movimento, foi a clássica "La Bamba", lançada originalmente em 1958 pelo cantor Ritchie Valens. Os versos “Yo no soy marinero, Yo no soy marinero, Soy capitán, Soy capitán, Soy capitán” ajudaram no culto ao poder da grana, que ganhou os EUA e tem feito escola no Brasil. Letras como “Eu sou patrão, não funcionário” do MC Menor do Chapa soam bem semelhantes ao recado dado por “La Bamba” há quase 60 anos.




Hipgnosis: blog elege o Top 10 das capas mais bonitas feitas pelo grupo


O blog "Ogro do Metal" elegeu o Top 10 das capas mais bonitas feitas pelo grupo Hipgnosis, levando em consideração a arte gráfica do que o valor emblemático.

Nota: Nós não esquecemos da capa do álbum "The Dark Side Of The Moon" do Pink Floyd. Ela ficou de fora baseada no que dissemos no parágrafo acima, mas mesmo assim, se você considerar isso uma tremenda heresia, pode fazer mimimi à vontade nos comentários ou deixar uma sugestão da sua capa preferida.

10º- "Straight Shooter" (1975) - Bad Company


9º- "Lovedrive" (1979) - Scorpions


8º- "New Horizon" (2013) – The Answer


7º- "Tenology" (2002) – 10cc


6º- "In Through the Out Door" (1979) – Led Zeppelin


5º- "Cyclorama" (2003) - Styx


4º- "An Introduction To Syd Barrett" (2010) - Syd Barrett


3º- "The Division Bell" (1994) – Pink Floyd


2º- "Puzzle" (2007) - Biffy Clyro


1º- "Pulse" (1995) - Pink Floyd






quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Nirvana e Guns N' Roses: veja Kurt Cobain imitando a "snake dance" de Axl


Quem nunca viu Axl Rose em cima do palco executando a famosa "dança da cobra"? Até o ator Nicolas Cage admitiu que se preparou para seu papel de Johnny Blaze no filme ”O Motoqueiro Fantasma” estudando a marca registrada do vocalista do Guns N' Roses.

Durante um show da banda Nirvana, Kurt Cobain colocou em prática toda a sua elasticidade para tentar fazer os passos durante a execução da música "Territorial Pissings", lançada originalmente em 1991. Confira.


sábado, 10 de janeiro de 2015

Lobão: explicando porque suas músicas não tocam nas rádios


Em uma entrevista concedida para a revista Veja em 2013, o músico Lobão deu a sua explicação sobre suas músicas não tocarem nas rádios. confira.

Veja: Por que há mais de vinte anos o senhor não emplaca um sucesso nas rádios?

Lobão: Porque eu me rebelei contra o jabá. Para agradar aos radialistas e colocar uma música no ar, as gravadoras sempre fizeram de tudo e mais um pouco: distribuem passagem para o exterior, carro zero, promovem até surubas, daquelas em que o cara come sushi em cima do corpo de uma mulher nua. Eu fiz parte disso. A única música minha que estourou espontaneamente foi Me Chama. Decidi romper com esse sistema, fui para o underground e, em 1999, vendi 100.000 discos em bancas de revista. E continuei produzindo coisas novas, não fiquei reciclando o que fazia nos anos 80, como tantos cadáveres insepultos que circulam por aí.

Veja: O Caetano Veloso entra nessa categoria?

Lobão: Ele até é uma pessoa querida, mas há muita tempo o que faz deixou de ser relevante. Acho até engraçado o jeito de o Caetano tocar rock. Ele toca com o dedinho levantado, como se estivesse tomando um cafezinho. Para falar a verdade, não acho o trabalho dele substancial desde o disco Muito, de 1978, lá se vão mais de trinta anos. O Gil também, desde a época do Refavela, do Realce, parou no tempo.

Veja: E o Chico Buarque?

Lobão: Desse eu nunca gostei mesmo. Nada pessoal, mas é que ele é daqueles que têm inveja da pobreza. A prosódia dele me dá urticária. Nunca foi sinônimo de subversão. O Chico era o garoto que toda mãe queria ver casado com a filha. Minha mãe adorava o (ex-presidente da República Emílio Garrastazu) Médici, de olhos azuis, e o Chico Buarque, de olhos verdes. Ela não sabia direito onde terminava um e começava o outro.

Nirvana: fã criou vírus de computador para homenagear Kurt Cobain


Em 2002, um fã da banda Nirvana criou o vírus de computador "WM97/Panggil.C" em homenagem ao vocalista da banda Nirvana, Kurt Cobain. Além de alterar as configurações do usuário, o vírus declamava às segundas e sextas-feiras, parte da canção "Dumb", acompanhado da data de nascimento e de morte do músico: (The Sun Is Gone But I Have A Light 1967-1994). Sendo um vírus de macro do Word 97 e 2000, todos os arquivos gerados pelo programa eram acrescidos da palavra "grunge", e ao acessar o menu ferramentas/macro, o vírus usava o Assistente do Office para exibir a seguinte mensagem:

"Grunge bloqueou o seu sistema; o seu sistema foi desativado pelo Grunge. Não é possível abrir o código VB Macro nesse instante, porque o sistema está ocupado. Por favor verifique com o administrador do sistema."

O vírus criava um diretório chamado OSGrunge no endereço (C: \ Windows \ OSGrunge), e mantinha lá o arquivo GRUNGE1.INI, contendo um registro de todas as infecções feitas.

Vale lembrar, que em 2012, segundo o jornal britânico Daily Mail, um vírus atacou computadores de duas importantes usinas nucleares iranianas, Natanz e Fordo, tocando a música “Thunderstruck”, da banda AC/DC, no volume máximo.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Ironia ao Rock: ícones da MPB a desfilam em canções e frases


Nota: texto escrito por William Amaral exclusivamente para o blog "Ogro do Metal".

Sabe-se há muito que a popularização do Rock nos anos 50 e 60 não foi aceita pelos músicos brasileiros da época. Desde então, alguns ícones da chamada MPB trataram de ironizar e ofender o Rock de alguma forma.

Um dos precursores da Bossa Nova, Tom Jobim, tinha verdadeiro asco ao ritmo das guitarras. No vídeo abaixo, no ano de 1984, Jobim, de forma jocosa, diz que construirá um estúdio, à prova de som, em sua casa para que o Rock, ouvido por seus filhos, não entre. O carioca voltaria a atacar o estilo americano em uma entrevista à Playboy, em 1988: “Tenho esperanças que o rock vai evoluir e descobrir o quarto acorde, porque fazer música com três acordes é difícil, né?” (3:42 a 4:29)



Presente no vídeo acima, Chico Buarque de Hollanda faz referência ao Rock em algumas de suas canções, como em “Meu Caro Amigo”, nos seguintes versos: “Na minha terra tão jogando futebol, tem muito samba, muito choro e rock ‘n roll”. Ele muda a entonação de “roll”, fazendo com que fique “róll” e não “rôll”. Chico usa a mesma prática na música “Baioque”, que tem uma levada mais letal que suas outras centenas de canções. Por fim, o artista mostra que “não é de ferro” na interpretação de “Jorge Maravilha”.



Caetano Veloso também deu sua alfineta no ritmo americano na canção “Vai Levando”, na qual, em parceria com Chico Buarque, diz que “mesmo com todo Rock, com todo Pop, com todo estoque, com todo ibope, a gente vai levando”. Tom Jobim parece ter entoado com gosto os versos da dupla no seguinte vídeo (1:27 a 1:35):



Apesar dos ataques de três medalhões da MPB, a maior crítica ao Rock vem do menos conhecido, porém contundente, Tom Zé, que pega pesado na música “desenrock-se”, principalmente nos versos: “Eu digo desenrock-se, Meu nego desenrock-se, Desintoxique-se desse apocalipse”.


quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Nu Com a Mão no Bolso: blog elege as melhores capas com “nudez”


Muitas capas de Rock e Metal foram censuradas por trazer algum tipo de nudez na arte da capa. Quem não se lembra dos álbuns "Virgin Killer" (Scorpions), "Electric Ladyland" (Jimi Hendrix Experience), "The Pros And Cons of Hitch Hicking" (Roger Waters), Slave to The Thrill (Hurricane) e "Appetite for Destruction" (Guns N' Roses)? Pensando nisso, o blog "Ogro do Metal" elegeu as 10 capas mais bonitas com esse tema. Confira.

10º- "Going to Hell" - The Pretty Reckless


9º- "Hooked" - Great White


8º- "Viva La Decadence" - King Lizard

 
7º- "Lovehunter" - Whitesnake


6º- "Nevermind" – Nirvana


5º- "The Divine Conspiracy" - Epica


4º- "Liebe ist für alle da" - Rammstein


3º- "Les Fleurs du Mal" - Therion


2º- "Velvet Darkness They Fear" - Theatre Of Tragedy


1º- "Fallen" - Burzum








Monsters of Rock: veja Axl Rose, Angus Young e outros Rockstars como monstros


O ilustrador Jason Edmiston resolveu homenagear seus astros do Rock/Metal favoritos através de uma série chamada "Monsters of Rock", criada para uma exposição em Nova York no ano de 2011. O primeiro a ser transportado para o papel foi Tommy Lee (Mötley Crüe), dando continuidade com Joey Ramone (The Ramones), Axl Rose (Guns N' Roses), Angus Young (AC/DC), Dee Snider (Twisted Sister) e Billy Idol. Confira.