sábado, 31 de outubro de 2015

Camisa de Vênus: afinal de contas, quem matou Joana D'arc?


Em 1984, no álbum "Batalhões de Estranhos", a banda Camisa de Vênus entoava na canção "Eu Não Matei Joana D'arc", uma das personagens mais enigmáticas da história francesa, que já aos treze anos ouvia as "vozes" do arcanjo Miguel, e das santas Catarina de Alexandria e Margarida de Antioquia, avisando que ela teria uma importante missão pela frente e deveria preparar-se para ela.

Nascida em uma família de camponeses, no lugarejo de Domrémy, na região da Lorena, D'arc se transformou em uma figura mítica após ter ajudado a França a vencer a Guerra dos Cem Anos (1337-1453), empreendida contra a Inglaterra, entre os séculos XIV e XV.

Porém, durante uma batalha em Paris, foi ferida e capturada pelos borgonheses, que a venderam para os ingleses. Através de um julgamento, foi condenada por heresia e bruxaria, sendo queimada viva na Praça do Velho Mercado (Place du Vieux Marché), em Rouen. Suas cinzas foram jogadas no rio Sena, para que não se tornassem objeto de veneração pública.

Em 1455, Joana foi reabilitada por um novo tribunal da Inquisição - considerada inocente pelo Papa Calisto III e elevada à categoria de mártir. Em 1920 foi canonizada pelo Papa Benedito XV, devido a milagres ocorridos no século 19. Dois anos depois, tornou-se uma das padroeiras da França.

Outras referências a ela no cenário Rock, podem ser encontradas nas músicas "Maid Of Lorraine", da banda Leaves' Eyes, "Joan Of Arc", da banda Arcade Fire e "Maid Of Orleans", da banda Dark Moor.

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