quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Álbuns Decepcionantes: blog elege o Top 5 de 2014


Nem sempre a nossa banda favorita consegue nos deixar satisfeitos em relação a um novo trabalho, e quando isso acontece, a decepção toma conta e o jeito é esperar pelo menos mais dois anos para ver se as coisas se acertam. Pensando por esse lado, o blog "Ogro do Metal" elegeu os cinco álbuns mais decepcionantes de 2014. Confira.

1- "Number 10" - Quiet Riot

Álbum bastante morno e sem criatividade. Músicas repetitivas, e até enjoativas em algumas partes. Solos de uma pobreza terrível, somado a uma produção abafada, que mais parece ter sido feita para cumprir contrato. "Rock In Peace" e "Bang For Your Buck" até deixam você empolgado por determinado tempo, mas acredite, isso é passageiro. Elas serão facilmente esquecidas.

2- "Songs of Innocence" - U2

Para mostrar o quanto nós somos ecléticos, sobra até tempo para conferir o pop rock do U2. O álbum não é um desastre, mas evoluiu muito pouco em relação ao mediano "No Line On The Horizon", lançado em 2009. Existe bons momentos, como as faixas "Volcano" e "Cedarwood Road", mas nada que chegue perto de ser considerado um grande single. Fizeram uma parceria com a Apple para empurrarem o álbum goela abaixo dos usuários do player iTunes, mas esqueceram de colocar um aplicativo de desinstalação, o que causou revolta em muitas pessoas, como por exemplo no baterista do Foo Fighters, Taylor Hawkins, que classificou o álbum como um "peido".

3- "Angels of the Apocalypse" - Timo Tolkki's Avalon

Mais uma vez, assim como aconteceu com o antecessor "The Land of New Hope", o álbum peca pelo desperdício de talentos, afinal de contas, poder contar com Simone Simons (Epica), Fabio Lione (Rhapsody of Fire, Angra), Elize Ryd (Amaranthe) e Zachary Stevens (ex-Savatage, Circle II Circle), e não saber aproveitá-los da melhor forma possível, chega a ser uma heresia. Os riffs estão pesados e mais criativos do que o trabalho anterior, mas fica aquela sensação de que está faltando algo. Talvez um melhor planejamento consiga deixar essa trilogia da forma que todos os fãs do estilo esperam: cativante sem soar genérico demais.

4- "Give 'Em Hell" - Sebastian Bach

Aqui temos outro exemplo de talentos desperdiçados. O ex-vocalista do Skid Row contou com a participação de Duff McKagan, John 5, Steve Stevens e Bobby Jarzombek para abrilhantar o trabalho, mas o que vimos (escutamos, para falar a verdade), foi um álbum onde Sebastian Bach parece um tando perdido dentro da sua zona de conforto, e não consegue nem chegar perto do razoável "Kicking & Screaming", lançado em 2011. Os destaques passageiros ficam por conta de "Hell Inside My Head" e "Temptation".

5- "Pariah's Child" - Sonata Arctica

Em cada novo lançamento do Sonata Arctica, eu sempre tenho a esperança de vir um novo "Silence", mas já estou acostumado com as decepções, e nesse ano não foi diferente. O álbum abre os trabalhos com a fraca "The Wolves Die Young", e embora em alguns momentos, como por exemplo na faixa "Running Lights", dá sinais de voltar ao velho som, acaba ficando por aí mesmo e acaba soando genérico demais como um todo. Cadê os solos? Nem em "Larger Than Life", faixa mais longa do álbum, com quase 10 minutos, eles aparecem. Destaque para "Half a Marathon man", que acabou causando uma certa empolgação nos ouvidos exigentes do Ogro aqui. Mas foi só.