sexta-feira, 6 de junho de 2014

Prostitutas: 3 das mais famosas e devassas do cenário Rock


Em 1978, a banda “The Police” lançou a música “Roxanne” e a letra relatava o ponto de vista de um homem que se apaixona por uma prostituta. Sting se inspirou nas várias em que avistava perto do hotel em que a banda ficou hospedada na cidade de Paris (França) em outubro de 1977 por conta de umas apresentações no Nashville Club. O título da canção vem do nome do personagem na peça "Cyrano de Bergerac", em um cartaz velho que estava pendurado no saguão do hotel.

Uma curiosidade a respeito dessa canção, é o estranho acorde de piano seguido de uma risada logo aos quatro segundos, fato esse que foi gerado por um pequeno descuido na hora da gravação. Sting não percebeu a tampa aberta e ao sentar no piano, tocou essa nota com a própria bunda. Optaram por deixar o erro na gravação original.

Vale lembrar que em 2006 a banda Arctic Monkeys lançou a música "When the Sun Goes Down" sobre o ponto de vista de um indivíduo que se mostra preocupado ao ser assediado por uma prostituta e utilizou na letra o verso "and he told Roxanne to put on her red light," em uma referência à música do The Police, que envolve a mesma temática.

Dois anos após Sting & Cia. darem vida para “Roxanne”, o Iron Maiden iniciou uma saga sobre uma prostituta que fazia ponto na Avenida Acacia 22 e cobrava quinze libras pelo serviço completo (cinco para as preliminares e dez para o principal). Ela atendia pelo nome de Charlotte e foi representada em quatro músicas da banda: Charlotte the Harlot” (1980), “22 Acacia Avenue” (1982), “Hooks In You” (1990) e “From Here To Eternity” (1992). Para saber mais a respeito da saga dessa “heroína”, acesse o link abaixo:

A saga da "heroína" Charlotte

Em 2000, a banda Capital Inicial trouxe no projeto “Acústico MTV”, a história de uma garota (Ana Paula) que fugiu de casa abandonando os pais e o namorado em busca de uma vida fácil nas ruas. Se envolveu com álcool, drogas, roubo de carros e acabou se prostituindo para sustentar o seus vícios. Passou a andar com carteira falsa e adotou o nome de guerra “Natasha”, usando salto quinze e saia de borracha. Belíssima canção retratando a dura realidade das mulheres que largam tudo em busca de sustento para seus vícios sem pensar nas conseqüências geradas pelo impulso. (“Um passo sem pensar, um outro dia, um outro lugar...”)

Se alguém conhecer mais alguma canção que se enquadre nessa matéria, favor citá-la nos comentários.